(Deixando de lado, por enquanto, as crônicas. É uma continuação de Ataraxia, parte dois de três, uma série.)
Catatonia
E tudo lá fora é movimento,
aqui, ouve-se o som de um silêncio, e eu.
Meu coma induzido sem sedativos,
minha resposta absoluta ao que me cerca.
"Talvez nunca acorde", diz em branco,
mas há muito esqueci de dormir.
E foi esse esquecimento, essa ferida aberta, esse oblívio
e tantos mais que esconderam a claridade.
Movimentem-se com a luz apagada
e que movimento terão?
Pois é aqui, com essa luz apagada,
que encontrei minha paz.
"Volta, por favor", sussurra em vermelho,
mas sequer tenho rumo.
E se quer, mal posso pensar,
já sou fotografia da inércia.
Pede uma explicação pra tal descontentamento,
mas não é óbvio se assim me privo de sentimento?
Por isso o movimento não existe aqui, uma vez sem luz,
e sobra esse eu, prolixo, pois já não há mais o que ser.
terça-feira, abril 17, 2007
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sem comentários :~
ResponderExcluirhuahuahuahuahuahuahuaha
ResponderExcluirjá sei por que a carol colocou sem comentarios. por que ela não entendeu tambem
poo tá dificil essa ein
não entendi muita coisa pra escrever algo legal
então é só continuar escrevendo coisas bonitas e um pouco mais faceis pra gente entender, brunoo
abraço meu AQI